quarta-feira, 16 de março de 2011

O excesso de gostosura virou gordura

Um novo índice criado para medir a obesidade pode substituir o tradicional IMC. Com ele, as mulheres de quadris largos estão na faixa de risco.
Homens e mulheres raramente entram em acordo quando o assunto é beleza feminina[bb]. Elas querem ser magras como Gisele Bündchen. Eles gostam de curvas, principalmente naquele trecho da anatomia que liga o tronco às pernas. Os homens, em especial os brasileiros, apreciam quadris benfeitos e volumosos, como os da morena Juliana Paes (99 centímetros antes da gravidez) ou os da loira Ellen Roche (98 centímetros). Mesmo opulências de 119 centímetros – como os da funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia – têm público fiel. Num país obcecado por bumbuns[bb], é sempre melhor ter mais do que menos.
A medicina, porém, parece ter outra opinião sobre esse assunto. Ela quer tornar o tamanho dos quadris uma questão de saúde, mais que de beleza. Segundo uma nova definição de obesidade, proposta por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, as mulheres de cadeiras avantajadas passariam da categoria de moças com “excesso de gostosura” e entrariam no grupo das gordas, que podem vir a ter problemas de saúde relacionados à obesidade.
O novo método para medir a quantidade de gordura no corpo foi proposto pela equipe do fisiologista Richard Bergman e publicado na edição de março da revista científica Obesity, uma das mais importantes em seu ramo da medicina. Bergman sugere usar a estatura e a medida dos quadris para apontar quem está acima ou abaixo do peso ideal (leia o quadro abaixo). De acordo com seu Índice de Adiposidade Corporal (IAC), quanto maior a circunferência dos quadris, maior a chance de o indivíduo estar acima do peso. Ele propõe o IAC como substituto do conhecido Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a obesidade com base no peso e na altura – e vem sendo usado há quase 200 anos.
O IAC será capaz de mudar nosso conceito sobre a beleza das celebridades, aposentar o IMC ou afetar a forma como encaramos nossa própria saúde? Isso depende de a comunidade médica aderir ou não a ele. O novo índice tem vantagens e desvantagens em relação ao anterior – e, assim como qualquer novidade, tem aspectos controversos. “O IAC precisa provar que é melhor do que os outros índices que estão sendo usados”, diz Raul Dias dos Santos, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor). “Ele tem de demonstrar que funciona também em outras populações.” O estudo de Bergman foi feito apenas com afro-americanos e cidadãos de origem mexicana.

Leia o restante da reportagem no site da revista Época.
Imagem: kirsche222

Via 

4 comentários:

  1. oi!
    que legal seu post,
    aiaai, nao quero que mude nao, e ai oque eu faço, po to com97 de bumbum, com 61 quilos tava c/105, ai sim achava muito, mas nao quero ter menos que 94, nananinanaum...
    ai sim que vao querer que sejamos td aplitinhos... affs...
    eu acho a ellem roche lindissima...
    otima quarta... bye

    ResponderExcluir
  2. ih...sei não sempre tive bumbum grande, genética mesmo...bjocas

    ResponderExcluir
  3. Adorei a matéria. Mas sou do clube das barrigudas desbundadas! hahahahaha...
    Meu caso nunca se confundiu com gostosura, infelizmente. Acho lindas aquelas mulheres com cintura fina e bumbum saliente (nada de exageros, né?).
    Beijo!

    ResponderExcluir
  4. na verdade eu nem ligo eu quero e voltar a ter meus 105cm de quadril(tinha isso quando pesava 63kg), hoje com esse peso todo eu tenho 122cm, felizmente só engord nos quadris e coxas assim aparento ter menos peso....

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quarta-feira, 16 de março de 2011

O excesso de gostosura virou gordura

Um novo índice criado para medir a obesidade pode substituir o tradicional IMC. Com ele, as mulheres de quadris largos estão na faixa de risco.
Homens e mulheres raramente entram em acordo quando o assunto é beleza feminina[bb]. Elas querem ser magras como Gisele Bündchen. Eles gostam de curvas, principalmente naquele trecho da anatomia que liga o tronco às pernas. Os homens, em especial os brasileiros, apreciam quadris benfeitos e volumosos, como os da morena Juliana Paes (99 centímetros antes da gravidez) ou os da loira Ellen Roche (98 centímetros). Mesmo opulências de 119 centímetros – como os da funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia – têm público fiel. Num país obcecado por bumbuns[bb], é sempre melhor ter mais do que menos.
A medicina, porém, parece ter outra opinião sobre esse assunto. Ela quer tornar o tamanho dos quadris uma questão de saúde, mais que de beleza. Segundo uma nova definição de obesidade, proposta por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, as mulheres de cadeiras avantajadas passariam da categoria de moças com “excesso de gostosura” e entrariam no grupo das gordas, que podem vir a ter problemas de saúde relacionados à obesidade.
O novo método para medir a quantidade de gordura no corpo foi proposto pela equipe do fisiologista Richard Bergman e publicado na edição de março da revista científica Obesity, uma das mais importantes em seu ramo da medicina. Bergman sugere usar a estatura e a medida dos quadris para apontar quem está acima ou abaixo do peso ideal (leia o quadro abaixo). De acordo com seu Índice de Adiposidade Corporal (IAC), quanto maior a circunferência dos quadris, maior a chance de o indivíduo estar acima do peso. Ele propõe o IAC como substituto do conhecido Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a obesidade com base no peso e na altura – e vem sendo usado há quase 200 anos.
O IAC será capaz de mudar nosso conceito sobre a beleza das celebridades, aposentar o IMC ou afetar a forma como encaramos nossa própria saúde? Isso depende de a comunidade médica aderir ou não a ele. O novo índice tem vantagens e desvantagens em relação ao anterior – e, assim como qualquer novidade, tem aspectos controversos. “O IAC precisa provar que é melhor do que os outros índices que estão sendo usados”, diz Raul Dias dos Santos, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor). “Ele tem de demonstrar que funciona também em outras populações.” O estudo de Bergman foi feito apenas com afro-americanos e cidadãos de origem mexicana.

Leia o restante da reportagem no site da revista Época.
Imagem: kirsche222

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4 comentários:

  1. oi!
    que legal seu post,
    aiaai, nao quero que mude nao, e ai oque eu faço, po to com97 de bumbum, com 61 quilos tava c/105, ai sim achava muito, mas nao quero ter menos que 94, nananinanaum...
    ai sim que vao querer que sejamos td aplitinhos... affs...
    eu acho a ellem roche lindissima...
    otima quarta... bye

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  2. ih...sei não sempre tive bumbum grande, genética mesmo...bjocas

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  3. Adorei a matéria. Mas sou do clube das barrigudas desbundadas! hahahahaha...
    Meu caso nunca se confundiu com gostosura, infelizmente. Acho lindas aquelas mulheres com cintura fina e bumbum saliente (nada de exageros, né?).
    Beijo!

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  4. na verdade eu nem ligo eu quero e voltar a ter meus 105cm de quadril(tinha isso quando pesava 63kg), hoje com esse peso todo eu tenho 122cm, felizmente só engord nos quadris e coxas assim aparento ter menos peso....

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